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terça-feira, 29 de outubro de 2019

Aniversário - Reconhecimento aos Fundadores e Continuadores

Discurso Agradecimento e Reconhecimento aos Fundadores e Continuadores do Rancho Folclórico de Benfica do Ribatejo na data do seu 40º Aniversário
Aos 26 de Outubro do Ano de 2019


Portugal sempre foi uma nação de aventureiros, de descobridores e empreendedores que nas mais agrestes condições e distantes territórios deixaram a ainda deixam marcas do seu carisma, das nossas qualidades. Prova disso, o nosso passado e os descobrimentos que abriram o mundo ao mundo e o nosso presente em que os nossos emigrantes, com a sua postura e o seu trabalho, nos horam todos os dias.

Também Benfica do Ribatejo é única no seu território pelo seu legado histórico e pelas suas Gentes. Gente de trabalho, de luta e sofrimento mas sempre com garbo, uma vaidade louvável e justa e enorme capacidade artística e lúdica.

Nenhum Capitão de qualquer Nau ou Caravela seria um bom capitão e levaria a sua embarcação a bom porto sem excelente timoneiro, este não o seria sem excelentes marinheiros, e toda esta equipa não faria sentido sem uma excelente embarcação. Só com mestres carpinteiros altamente conhecedores da sua arte, tais embarcações estiveram à altura das intempéries e foram capazes de navegar por mares nunca antes navegados. Gil Eanes, Bartolomeu Dias, Alvares Cabral e Vasco da Gama são sobejamente conhecidos e estudados desde a escola primária até teses de mestrados e doutoramentos. Dos mestres carpinteiros, sérios engenheiros das embarcações, alguém ouviu falar?

Desde 1954 em que o sobejamente conhecido Regente Agrícola e folclorista Celestino Graça reuniu o Rancho Foclórico dos Pescadores de Tejo até aos dias hoje e ao nosso Rancho muita água passou sob as pontes do Tejo e muita estória já há por contar.
Mas, centremo-nos no nosso rancho, O Rancho Foclórico de Benfica do Ribatejo, que é esse o motivo da nossa vinda aqui hoje, motivo de muito orgulho e certeza de muito trabalho ainda por fazer.

Sendo relativamente fácil conhecer e até reconhecer os vários capitães, timoneiros e marinheiros que por cá passaram bem como os presentes, será raro o reconhecimento público dos mestres carpinteiros. Ou seja todos nós temos muita facilidade em reconhecer o trabalho e dedicação dos recentes directores, ensaiadores e dançarinos, mas o trabalho destes só foi e é possível porque no já longínquo ano de 1979 dois mestres iniciaram este grandioso projecto. Que nunca se deixe de reconhecer os grandes Benfiquenses Manuel Delfina Neves e Amândio Gomes Branco. Estes senhores com a sua arte e engenho, sensibilidade, perfil artístico e imensurável amor à nossa terra são os culpados deste excelente e gloriosos projecto que é o Rancho Folclórico de Benfica do Ribatejo. Estes Senhores, Amândio Branco e Manuel Neves, tiveram a visão de reconhecer as especificidades da cultura de Benfica do Ribatejo. Tiveram a capacidade de reunir e tornar mostrável a cultura popular de um povo que somos nós Benfiquenses. Tiveram a faraónica capacidade de juntar pessoas e vontades, capacidade de amenizar diferendos e desmotivações. Tiveram arte e engenho não só de tornar exibível o que recolheram mas também de criar. De criar, com base naquilo que recolheram, e por isso genuíno e autêntico, novas melodias e novas danças. Não nos esqueçamos da mais-valia que é a capacidade de um povo que, mantendo a sua traça, continua a manifestar criação artística.

Muitos foram os que já passaram pelo nosso Rancho. Seria exaustivo e potencialmente injusto pelo lapso de alguns não serem mencionados, citar aqui o nome de todos. Que se sintam homenageados e reconhecidos pelo público e singelo reconhecimento que hoje aqui fazemos a Amândio Branco e Manuel Neves que na génese desta Rancho foram: Carpinteiros, Marinheiros, timoneiros e capitães.

O Rancho de Benfica do Ribatejo e a vila de Benfica do Ribatejo está eternamente agradecida a todos que já passaram pelo Rancho que com a sua dedicação, empenho e abnegação contribuíram para este património que é de todos nós
Bem Hajam!!!

AF/RFBR

terça-feira, 13 de agosto de 2019

Romaria Nossa Senhora da Confiança

Romaria Nossa Senhora da Confiança
Pedrogão Pequeno - Sertã

Actuação do rancho Folclórico de Benfica do Ribatejo
dia 08 de Setembro - 20:00H


segunda-feira, 15 de julho de 2019

Oferta à "ASOCIACIÓN PIUEIRO"

Por ocasião do convite e inerente nossa participação no "XIV Encontro de Embarcaións Tradicional" na localidade "A Guarda" e como forma de materializar  a importância do evento e quão honrados nos sentimos, oferecemos uma réplica de embarcação Avieira à "ASOCIACIÓN PIUEIRO".
O nosso muito obrigado aos artesãos: Carlos Rabita, que construir a embarcação, e Noémia Domingos, que vestiu os pescadores, e nos ofereceram o conjunto para esse propósito.

quarta-feira, 10 de julho de 2019

A Guarda– XIV Encontro de Embarcações Tradicionais da Galiza.

Estaremos no próximo fim-de-semana na localidade de “A Guarda” participando no “XIV ENCONTRO EMBARCAÇÕES TRADICIONAL DA GALIZA”.

Encontro que conta com a colaboração da Confraria Ibérica do Tejo.

Muito nos honra, não só o convite e inerente reconhecimento da nossa especificidade etnográfica, mas também pela forma como nos anunciaram, simplesmente: “Rancho Avieiro” (dia 13 – Sábado às 20 no auditório).


Veja o video promocionais do evento.
Créditos: Organização: https://www.encontroaguarda.com/



sábado, 25 de maio de 2019

Peregrinação Nossa Senhora dos Avieiros


Esta peregrinação estará na aldeia dos Cucos (e Faias), antiga aldeia Avieira em Benfica do Ribatejo e onde o nosso Rancho teve génese, no próximo dia 8 de Junho – Oportunamente publicaremos o programa.


Dois países, 15 paragens, 53 localidades, quase 300 quilómetros, uma imagem – Nossa Senhora dos Aveiros e do Tejo – transportada numa embarcação tradicional (bateira e o picoto). A VII edição do Cruzeiro Religioso e Cultural do Tejo, que é também o I Cruzeiro Ibérico, quer devolver o rio Tejo às comunidades ribeirinhas. De 25 de maio a 23 de junho ligará uma localidade fronteiriça do lado de Espanha ao estuário, paredes meias com o Atlântico.





De Santiago de Alcântara, em Espanha, a Oeiras, 15 etapas de paragem obrigatória, percorrendo 53 localidades ribeirinhas, ao longo de quase 300 quilómetros pelo rio Tejo, com início marcado para este sábado, 25, e final quase um mês depois, a 23 de junho.
Transportando a imagem de Nossa Senhora dos Aveiros e do Tejo numa embarcação tradicional (bateira e o picoto), a VII edição do Cruzeiro Religioso e Cultural do Tejo, que é também o I Cruzeiro Ibérico, é uma peregrinação fluvial às comunidades ribeirinhas e às aldeias Avieiras, nas margens do Tejo, e pisa, este ano, pela primeira vez, território espanhol, ligando a localidade fronteiriça espanhola até ao estuário do rio que desagua no oceano atlântico.
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A viagem, cruzeiro religioso e cultural, que decorre “sempre aos fins de semana e aos feriados” procura unir as populações ribeirinhas, promover a componente cultural e económica e arrasta igualmente uma “proto religiosidade”, explicou ao SAPO24, João Serrano, da Confraria Ibérica do Tejo, entidade organizadora.
“Tem o mérito de cativar as pessoas e mostrar que o Tejo não é um ser abstrato, é sim um ser vivo natural, fonte de vida, que hoje está numa situação grave, sendo o rio mais ameaçado na Europa”, alerta.
“Procuramos acordar a consciência cívica para o nosso rio. São as paróquias e os padres que nas homílias falam disso”, refere. Dá como exemplo uma homilia do pároco de Vila Velha de Rodão (localidade ribeirinha e paragem obrigatória) que “numa oração da Boa Viagem fala de um Tejo de outrora em se via peixe e que disse há dois anos, as palavras podem não ser exatamente estas, mas o sentido é esse: Deus vos guie até Oeiras nesse Tejo que hoje está moribundo”, recorda.
“As embarcações, com sete metros, típicas dos pescadores avieiros, semelhantes às da ria de Aveiro, ílhavo e Vieira de Leiria” partem este sábado, 25, numa primeira etapa que liga Rosmaninhal e Santiago de Alcântara, localidades fronteiriças do lado espanhol, a Vila Velha de Ródão, a primeira localidade importante que o rio encontra em Portugal.
“Uma das dificuldades que vamos encontrar no Tejo internacional prende-secom as proibições de navegação devido à nidificação de aves nessa zona do rio. Só é permitido navegar com motores elétricos, sendo que do lado espanhol permitem duas embarcações e do lado português uma”, anota João Serrano, que faz parte da equipa de terra e que fará todo o percurso pelo asfalto. Pelo rio segue outra equipa, sendo que “há quem faça o percurso do princípio ao fim” dentro dos barcos.
“O segundo obstáculo é a barragem de Cedillo, outrora fronteira entre os dois países. A imagem é transbordada para outra embarcação a jusante que está do lado de quem vem de Vila Velha”.
“Temos uma preocupação ambiental, mas não lutamos, nem reivindicamos, mostramos como está”

Esta "é uma festa das gentes ribeirinhas, na sua vertente cultural e religiosa. Em cada etapa por onde passa a Nossa Senhora dos Avieiros e do Tejo entregamos as homenagens e convívios as câmaras municipais, paróquias e empresas e envolvemos toda a comunidade”, conta João Serrano.“Paramos em sítios incríveis e desconhecidos”, entre os quais, refere, “Perais e Mouriscas”.
Tudo ficará registado para memória futura nas “15 crónicas das 15 etapas” escritas e documentadas nas redes sociais do cruzeiro.
Neste percurso, atenta que, por vezes, a imagem da Nossa Senhora do Avieiros e do Tejo, “criada há oito anos” e “consagrada na Catedral de Santarém, pelo bispo de Santarém, e coroada em Vila Velha de Ródão, pelo bispo de Portalegre e Castelo Branco”, é “transportada até às igrejas da localidade mais próxima do ponto de desembarque”. Desta forma procura-se envolver toda a comunidade.
Numa memória descritiva, a Confraria Ibérica do Tejo refere que o Cruzeiro Religioso e Cultural tem como objetivos específicos "dinamizar a economia local e regional, reforçar a identidade das comunidades, aproximando-as através da partilha cultural e religiosa, aproximar as comunidades do rio Tejo para usufruírem da sua riqueza patrimonial, cultural e natural, e transformar as comunidades ribeirinhas em elementos divulgadores das enormes potencialidades do rio na área do turismo sustentável e das culturas a ele associadas”.
Há igualmente uma preocupação ambiental. “Está prevista a utilização de loiça biodegradável (Espaço BIO – ação de sensibilização ZERO plástico) e projeção de um vídeo de sensibilização ambiental” em algumas das paragens, lê-se nesse mesmo documento.
“Temos uma preocupação ambiental, mas não lutamos, nem reivindicamos, mostramos como está”, frisa João Serrano.

“Em 2918 tivemos 11 mil peregrinos e 242 embarcações”, uma contabilidade feita etapa a etapa. “É uma cadeia que se alimenta a si própria”, finaliza o responsável da Confraria Ibérica do Tejo.

segunda-feira, 6 de maio de 2019

Festival Folclore Souto da Carpalhosa - 44º Aniversário

Damos informação sobre o festival e folclore em Souto da Carpalhosa e comemoração do 44º aniversário do grupo Folclórico.
Quem nos quiser ver neta localidade pode seguir esta direcção: Clique aqui.

terça-feira, 23 de abril de 2019

Folclore português é património histórico e cultural imaterial do Rio de Janeiro

Folclore português é património histórico e cultural imaterial do Rio de JaneiroO folclore português “e todas as suas manifestações artísticas” foram declarados património histórico e cultural imaterial do estado do Rio de Janeiro, no Brasil, com vista à preservação da cultura e da memória portuguesa.

Segundo informação disponível no 'site' oficial da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, “o Folclore Português, e todas as suas manifestações artísticas, como o fandango, a dança de roda, a valsa de dois passos, a chotiça, o corridinho, o vira, o verde-gaio e todas as demais manifestações artísticas de domínio público”, foram declarados “património histórico e cultural, de natureza imaterial, do Estado do Rio de Janeiro”.

O objetivo, lê-se no 'site', é “preservar a cultura e a memória portuguesa”, naquele estado brasileiro.

Na proposta do projeto de lei, aprovado no final de março, recorda-se que “os laços entre o Rio de Janeiro e Portugal transcendem o passado colonial, metropolitano e imperial” e que, “mesmo após a independência, o Rio de Janeiro continuou a receber diversos influxos migratórios de Portugal”.

“Com a vinda de portugueses e o aprofundamento do seu carinho com a terra, o Rio de Janeiro importou também a sua história, tradição e cultura, inclusive o Folclore Português. Tanto que, hoje, há mais de 30 associações tradicionais portuguesas espalhadas pelo Estado do Rio de Janeiro, que procuram não só ser um braço da cultura portuguesa no Brasil, mas também um polo de disseminação do Folclore Português para a Comunidade e a seus descendentes”, lê-se no texto do diploma.

Créditos: https://mag.sapo.pt/showbiz/artigos/folclore-portugues-e-patrimonio-historico-e-cultural-imaterial-do-rio-de-janeiro

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Assembleia de Sócios

CONVOCATÓRIA

Eu, Maria Leopoldina dos Santos Branco, Presidente da Assembleia Geral do Rancho Folclórico de Benfica do Ribatejo, convoco, no uso das competências previstas pelos Estatutos e Regulamento Interno, todos os Sócios no pleno uso dos seus direitos, para uma Assembleia Geral Ordinária, a realizar no dia 09 de fevereiro de 2019 pelas 18h no local de ensaios, com a seguinte ordem de trabalhos:

Ponto um: Apreciação, discussão e votação das Contas de Gerência do exercício de 2018.

Ponto dois: Apreciação, discussão e votação do plano de atividades para 2019.

Nota: Se há hora marcada não estiverem a maioria dos sócios, a Assembleia funcionará em segunda convocatória meia hora depois com qualquer número de associados.

A PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA GERAL

Benfica do Ribatejo, 19 de janeiro de 2019